O que aconteceu nos bastidores às estrelas Donny e Marie Osmond vai te surpreender

É isso mesmo: apesar do par ser a cena mais perfeita, tinham seus problemas pessoais. Donny, é claro, originariamente se lançou para a fama com seus irmãos no The Osmonds. Os irmãos conquistaram o mundo como numa avalanche com sua imagem saudável e seu som brilhante.

E considerando o tempo pelo qual Donny esteve sob os holofotes, era quase inevitável que encontraria o lado mais sórdido da indústria musical. É uma coisa louca de se pensar, mas ele apareceu pela primeira vez na TV com seus irmãos quando tinha apenas cinco anos. É uma idade muito tenra para se lidar com todos os altos e baixos da fama.

Donny acrescentava o toque especial ao The Osmonds, então ele tinha de ficar na banda. E talvez por ter um líder toquinho de gente, o The Osmonds ficou muito famoso. Aparições no The Andy Williams Show e no The Jerry Lewis Show nos anos 60 projetaram eles para a fama.

De qualquer forma, as coisas começaram a esquentar de verdade para o grupo nos anos 70. Naquela época, eles fizeram uma transição musical do “barbershop” (estilo “à capela”) e do gospel para o pop “bubblegum” (estilo otimista para crianças e adolescentes). E, não preciso dizer, a mudança de estilos resultou num sucesso – mesmo que a fama tenha trazido alguns percalços para Donny.

Lembra os inebriantes dias da Osmondmania? No começo dos anos 70 o grupo dominava as paradas e arrastava multidões histéricas para onde estivessem se apresentando nos EUA. Eles tinham até seu próprio desenho animado! E parecia que Marie queria uma parte disso também. Ela começou sua carreira musical própria – apesar de que a vida nos palcos se revelasse mais cruel para ela do que para Donny.

Por um tempo, pelo menos, Marie estava se dando bem. Ela teve hits desde o início – incluindo o icônico “Paper Roses”. Mesmo sem seus irmãos, ela foi um sucesso. Mas Marie não se esqueceu de suas origens. De tempos em tempos, também se apresentava junto com os famosos irmãos.

E, para ser sincero, o The Osmonds precisava da energia de uma estrela como Marie para mantê-los em atividade. Em meados dos anos 70, sua popularidade estava caindo – talvez porque o Bay City Rollers era então a novidade. A carreira solo de Donny estava vacilante também. Em 1976 ele passou para a moda da discoteca.

Mas quando Donny e Marie estavam juntos, era uma combinação irresistível. O público que comprava discos também pensava assim, de qualquer forma, já que suas faixas “Morning Side of the Mountain” e “I´m Leaving It All Up to You” se tornaram hits. E com seu próximo passo, Donny e Marie pareciam prontos para dominar o mundo.

Estamos falando do show de variedades de irmão e irmã, é claro! Donny & Marie se tornaram um sucesso absurdo – graças em parte à química entre os dois. Mas o que vimos na tela não conta a história toda. Fora dos palcos, Marie estava sofrendo.

“Tive produtores que me levaram para o estacionamento quando eu tinha 46 quilos e me disseram que eu estava obesa, que era o desgosto e a infelicidade da família”, Marie disse à Closer em 2015. “[Disseram] que meu rosto estava gordo e eu precisava emagrecer.” Naturalmente, esse tratamento horrível pesou muito na estrela adolescente.

Marie continuou, “Isso me jogou num conflito mental – que 250 pessoas poderiam perder seu emprego por minha causa.” O resultado? Marie emagreceu até pesar menos de 44 quilos. Donny não estava também imune à pressão para realizar o show.

“Tivemos um diretor que era perfeccionista”, Donny disse na mesma entrevista. Ele explicou, “Havia tantas cenas maravilhosas que foram cortadas, não foram usadas, porque ele as queria perfeitas. O que aprendemos com os anos é que a imperfeição é perfeição. Você não pode chegar à absoluta perfeição a um ponto em que deixa de ser algo real.”

No meio de todo aquele caos, Marie também estava estudando. Ela tinha apenas 16 anos na época, o que é bem surpreendente. Donny tinha apenas 17, imagine. E ambos os adolescentes estavam enfrentando uma situação acima de suas possibilidades quando estavam fazendo um bem sucedido programa de TV.

Conforme Marie contou novamente à Closer, “Quando outras celebridades vinham ao show, às vezes nem sabiam o que deveriam fazer. Então Donny e eu tínhamos de compensar o tempo de maneira que não perdêssemos dinheiro. Era muita pressão.” Certamente era.

E Donny pode ter tido de encarar o fato de ter de se jogar no trabalho. Ele quase nunca parou desde então, na verdade! Mas isso tem seu preço. Como a estrela admitiu, ele tem dificuldades para manter um estilo de vida equilibrado – e estar com a família.

Em 2009 Donny disse ao Daily Mail, “Eu estava no telefone com minha esposa, e nos prometemos que o ano seguinte seria uma pouco mais leve com relação a minha carga de trabalho. O ano seguinte será dela.” Um calendário extenuante de shows é algo que pode parecer instintivo para ele agora.

Mais que isso, foi Marie quem aparentemente sofreu mais com sua dedicação à vida sob os holofotes. Tristemente, ela até mesmo pensou em suicídio depois que seu filho Matthew nasceu. A mãe de oito filhos disse a sua babá naquela época, “não posso continuar aqui”.

Marie acrescentou ao Daily Mail, “Meu corpo foi torturado com meu choro histérico, e comecei a entender pela primeira vez por que alguém gostaria de tirar a própria vida.” Marie acabou sendo diagnosticada com depressão pós-parto, embora o apoio que recebeu posteriormente a tenha permitido superar isso.

E Marie percebeu que sua infância sob pressão pode ter estimulado seu colapso. Ela disse na mesma entrevista, “Não tinha sido fácil crescer na indústria musical dos anos 70 – e por duas razões. Não só por eu ser uma menina, mas também a única mulher Osmond. Senti uma pressão descomunal de ambos os lados.”

Tragicamente, Marie também sofreu um abuso sexual quando criança e o suicídio de seu filho Michael em 2010. Mas hoje ela e Donny felizmente parecem felizes e bem. E Donny pode até recordar aqueles anos 70 com carinho. Em 2015 ele disse à Closer, “Olho para trás na minha vida como se olhasse para vales e cumes de montanhas, e Donny & Marie parece ser os cumes. Os tempos ruins se dissiparam, e só me lembro dos bons. Quando vejo aqueles clips antigos, às vezes eu fico com vergonha, mas isso ainda estampa um grande sorriso no meu rosto.”

Então, e sobre as outras estrelas dos anos 70? Muitas celebridades fizeram nome sozinhas naquela década, mas nem todas conseguiram continuar tendo sucesso nem continuar visíveis ao público como Donny e Marie. Vamos olhar para o passado e ver os outros maiores nomes de Hollywood da época e observar como suas vidas e carreiras ficaram desde então.

Henry Winkler pode ter atingido a fama por seu papel como Fonzie na sitcom Dias Felizes dos anos 70, mas esse papel icônico não o impediu de assumir uma série de filmes durante a década, também. E desde então, Winkler continuou a escrever, produzir e dirigir vários projetos. Além disso, também interpretou papéis em vários shows de sucesso na TV, incluindo Caindo na Real e Confusões de Leslie.

Hoje Justin Bieber é nosso galã adolescente, mas lá nos anos 70 o galã adolescente era David Cassidy – mais conhecido como Keith Partridge na Família Dó-Ré-Mi – que partia corações. É a vida pessoal de Cassidy que domina as manchetes hoje, contudo – e nem sempre por boas razões. É verdade, não somente agora tem detenções por direção sob uso de álcool, mas em 2015 descobriu-se que ele teve de vender sua casa e se declarar falido.

Erik Estrada teve uma carreira estável de ator por toda a década de 70, mas ele realmente marcou quando conseguiu o papel de Ponch em CHiPs em 1977. Entretanto, embora Estrada continuasse a aparecer na tela depois que o seriado deixou de ser exibido, sua carreira, sem dúvida, declinou; nas décadas seguintes são comerciais de TV, reality shows e filmes produzidos para TV que enfeitaram seu currículo, quase sempre.

Tatum O´Neal embolsou um Oscar em 1974 aos dez anos tornando-se a pessoa mais jovem a receber um – um título que mantém até hoje. Seu sucesso continuou pelos anos 70 e, apesar de um vício em heroína, ela praticamente ainda tem a mesma aparência da sua adolescência, décadas depois. A atriz desde então tem curtido seu casamento com o tenista John McEnroe e uma breve relação com Rosie O´Donnell.

Lee Majors já era um sucesso nas telas nos anos 60; nos anos 70, entretanto, ele ganhou seu papel mais popular até aquele momento como Steve Austin em O Homem de Seis Milhões de Dólares. Mas, se por um lado Majors seguiu no caminho da fama nas telas nos anos 80 em seu papel em Duro na Queda, por outro só teve papeis menos importantes desde que essa série terminou.

Mesmo hoje, apostamos que Olivia Newton-John é mais lembrada por suas calças justas que usou como Sandy em Grease – Nos tempos da brilhantina. E apesar de ela ter tido alguns hits anteriores, foi seu papel no musical de sucesso de 1978 que realmente a lançou no estrelato. Desde então, Newton-John desfrutou o sucesso nas paradas com seu single memorável “Let´s Get Physical”. E sua vida pessoal tem sido agitada, também, com dois casamentos e uma, felizmente breve, experiência com câncer de mama nas últimas décadas.

Lynda Carter apareceu no radar como a vencedora do desfile Miss Mundo EUA em 1972, mas foi seu papel como Mulher Maravilha dois anos depois que realmente a tornou uma estrela. Na verdade, Carter desbravou novos caminhos como a heroína vestida em sua indumentária característica, ganhando mais que qualquer outra atriz no mundo naquele momento. E apesar de ter vivido uma luta contra o alcoolismo nos anos 90, Carter ainda está ativa – tanto na tela quanto na dublagem de vários personagens na série de vídeo games The Elder Scrolls.

Maureen McCormick parecia ter o mundo a seus pés depois de conseguir o papel disputado de Marcia Brady em A Família Brady e os que vieram a partir dele. A estrela não teve uma vida fácil desde então, contudo. E ela mostrou claro desejo de revelar seus problemas pessoais em suas memórias Here´s the Story, de 2008, quando escreveu “Por todos esses anos eu lutei contra o vídeo de drogas e a bulimia. Fui tratada num serviço de saúde psiquiátrica, fui e voltei da reabilitação.”

Depois de ganhar um Oscar por seu papel em Flor de Cacto de 1969, Goldie Hawn seguiu a carreira e se tornou estrela de Hollywood por toda a década de 70, aparecendo em um grande número de filmes e recebendo uma indicação para o Globo de Ouro para começar. Outros hits se seguiram pelos anos 80 e 90 com filmes como Alta Tensão e A Morte Lhe Cai Bem; desde o início do século XXI, entretanto, a atriz tem diminuído o ritmo de trabalho.

Deborah Harry ajudou a tornar os anos 70 uma era particularmente marcante na música graças a sua participação no grupo Blondie. E a voz única de Harry e seu estilo a levaram a se tornar tanto um ícone pop, devido a seu toque em hits icônicos como “Heart of Glass” e “One Way or Another”, quanto uma cantora e compositora adorada. Blondie se desfez em 1982, o que permitiu a Harry seguir carreira solo, mas a banda se reuniu 15 anos depois e ainda está ativa hoje.

Mary Tyler Moore se tornou famosa nos anos 70 como estrela e produtora de The Mary Tyler Moore Show. E como a independente, solteira e bem sucedida Mary Richards, sua estrela foi parte de uma série que desbravou novos caminhos para as mulheres e refletiu a mudança de papel delas na sociedade. Nos anos vindouros, contudo, Moore sofreria de alcoolismo e diabete, e a atriz veterana infelizmente faleceu em 25 de janeiro de 2017.

Sissy Spacek chegou à fama e chocou o público depois de estrelar o clássico de terror Carrie, A Estranha, e foi recompensada por seus esforços com sua primeira indicação para Oscar. Spacek desde então foi indicada para um total impressionante de seis Oscars e tem tido uma carreira de atriz estável, ao mesmo tempo que cuida de duas filhas.

Cybill Shepherd lançou sua carreira nos anos 70 graças a papéis como A Última Sessão de Cinema, Antes Só do que Mal Casado e o clássico Taxi Driver – Motorista de Táxi. E sua presença crescente na tela a levou a coisas ainda melhores – em particular, um papel principal no sucesso A Gata e o Rato, da TV e em sua própria sitcom epônima na década seguinte. Por trás dos palcos, entretanto, Shepherd esteve muito ocupada – pelo menos, conforme sua autobiografia Cybill Disobedience, de 2000. Nela ela fez uma série de afirmações inusitadas, incluindo a de que uma vez saiu com Elvis Presley, tomou drinks com Robert De Niro e até dormiu com Don Johnson.

Alan Alda conquistou corações primeiro como o adorável Don Juan Hawkeye na série de sucesso na TV M*A*S*H e foi indicado para mais de 20 prêmios durante sua participação na série. E desde então, Alda continuou em atuações bem sucedidas em outros filmes e shows de TV, incluindo The West Wing – Nos Bastidores do Poder. Além disso, de 1993 a 2005, ele foi o apresentador do programa de ciência pop da rede PBS Scientific American Frontiers.

Através de seu papel no show de TV Good Times, Jimmie Walker tinha um dos jargões mais populares da década: “Dyn-o-mite!” Desde seus tempos de J.J., entretanto, a carreira de ator de Walker começou a de certa forma silenciar, tendo então apenas algumas aparições na tela com que se orgulhar desde o final da década de 70. Talvez foi assim porque decidiu focar, por sua vez, em sua atuação em stand-up comedy.

Shaun Cassidy foi de certa fora um galã adolescente por toda a década de 70: estava até em The Hardy Boys Mysteries e tinha uma carreira de cantor bem sucedida que produziu hits como “Da Do Ron Ron”. Mas nos últimos anos Cassidy mudou da frente das câmeras para atrás delas e se tornou um produtor/escritor; é a ele que você tem que agradecer em parte pela série da NBC Emerald City.

Com filmes de sucesso incluindo Todos os Homens do Presidente, não é difícil entender por que Robert Redford era tão popular por toda a década de 70. Na verdade, até foi eleito o nome de maior bilheteria de Hollywood de 1974 a 1976. Desde então, contudo, a estrela veterana passou a atuar em alguns dos filmes de maior sucesso de Hollywood e recebeu inúmeros prêmios, incluindo, em 2016, a Medalha Presidencial da Liberdade.

Richard Dreyfuss tem de agradecer a Steven Spielberg pela conquista da fama nos anos 70, depois de seus papéis em Tubarão e Contatos Imediatos de Terceiro Grau. Mas o Oscar que ganhou por seu papel em A Garota do Adeus é merecimento todo dele. E embora Dreyfuss tenha enfrentado problemas com drogas nos anos 80, posteriormente voltou às telas e ainda está atuando até hoje.

Como a “Mulher Mais Desejada” da Playboy naquela década e a premiação de um Globo de Ouro por seu papel em Os Três Mosqueteiros, os anos 70 foram uma década de ouro para a atriz Raquel Welch. Desde então, entretanto, Welch se voltou ao mundo dos negócios, produzindo produtos para a pele e uma variedade de perucas.

Ela representou Laurie Partridge por quatro anos em A Família Dó-Ré-Mi, mas hoje Susan Dey é mais conhecida por sua representação em L.A. Law como Grace Van Owen, um papel pelo qual ela recebeu o Globo de Ouro. A carreira de atriz de Dey parece ter perdido vigor desde o início dos anos 2000, no entanto, sendo que a partir de 2004 seu nome não foi mais citado.